Olá Barbosa,
Sinceramente? Corretíssimo. Sendo o expoente maior de uma nação seria de esperar que o ocupante do posto fosse alguém minimamente qualificado a exercer tal função, não acredito que devamos crucificá-lo e nem condenar “a pessoa” do Lula por essa razão, mas CULTUAR sua "desqualificação" também é errado.
Vide exemplo o EX - TRA - OR - DI - NÁ - RIO caso do atual relator no processo do mensalão no STF, cuja vida, formação, costumes, trabalho, família... enfim, quase tudo, vem virado objeto de notícia em todos os veículo da grande mídia e também aproveitando para fazer menção aos "BARBOSA" que estão em alta, Barbosa.
O Joaquim Barbosa foi eleitor de Lula, mas em todas as entrevistas fica claro a postura dele em tratar da própria trajetória de vida de maneira bem mais reservada do que o nosso presidente, e é assim que tem que ser.
Ele não DESFRALDA a origem pobre de primogênito de oito filhos de pai pedreiro e mãe dona-de-casa como bandeira para valorizar a trajetória de sucesso ou apresentar-se como pós-graduado em povo - e faz questão de valorizar os estudos. Um modelo de comportamento. Culto ao sucesso sem misticismo e pseudoapologia ao sofrimento, onde "honrado aquele que comeu o pão que o Diabo amassou"... não, não... Pobreza se CONDENA. Sem mencionar a cena impagável de se ter a presença de um negro dando lição de ética à sociedade brasileira.
Um tapa na cara dos preconceituosos, e, principalmente, uma tapa na cara da banca do PT que acreditava com ele aliviar para à quadrilha do Dirceu e que o mensalão viraría "piada de salão" (Delubio Soares) - uma vez que o referido Ministro fora anteriormente indicado por eles.
O fato concreto é que as pessoas em geral, não pensam no pais como uma estrutura econômica que deve ser eficientemente gerida para o bem de todos os habitantes.
Quem contrataria o LULA para algum cargo gerencial em uma empresa ? Se para qualquer cargo intermediário de comando em uma empresa (nem estou falando de cargos de diretoria), o LULA não estaria habilitado, nem mesmo para qualquer outro cargo no próprio Serviço Público Federal, como estaria minimamente habilitado a exercer o cargo mais importante do país? Ou talvez o papel do presidente seja mesmo irrelevante, decorativo, "café com leite"... na minha opinião, são absolutamente legítimas críticas feitas à sua baixa escolarização e qualificação.
E não só dele. Profissionalismo deveria ser a REGRA como já disse em outras ocasiões no trato com a “coisa pública”, o governo deveria usar soluções inspiradas na iniciativa privada para melhorar os seus serviços.
Nada se inventou de melhor até hoje para permitir, estimular e proteger a corrupção nos governos do que entregar cargos do serviço público a cidadãos nomeados por interesses políticos - da mesma forma como não se inventou nada melhor para combatê-la do que colocar na administração só quem foi aprovado em concurso.
Na verdade, o que devemos entender, é que há muitas pessoas atualmente nos partidos políticos que efetivamente "retiram seu sustento" da nomeação nos cargos públicos em empresas estatais, e para estes, que trabalham como parasitas, o que menos interessa é se o país vai bem ou não, ou que tipo de ideologia ou programa de governo está sendo implantado.
Vivemos hoje uma realidade onde este tipo de PARASITAS tanto governamentais como partidários, é que tomaram de assalto o Estado para seus próprios interesses, e nós cidadãos comuns que paguemos os impostos para que esta máquina possa se movimentar e os PARASITAS possam se locupletar. Alguns estão sendo julgados neste momento, mas ainda é pouco. Todos esperam que estes sejam os primeiros de muitos - apesar de ser altamente improvável uma "reviravolta" nesse sentido com a manutenção desse nosso atual sistema político que possui hábitos de formação de maioria pré-republicanos.
O próprio Réu Dirceu ontem na maior tranquilidade do mundo em entrevista ao programa Canal Livre da Band afirmou para 2010 a promessa de mais mensalão, dólares na cueca e etc. sem uma reforma política. Me neguei a ver o resto, desliguei a TV e fui dormir evidentemente.
É isso aí.
Aquele abraço!